A história dos brincos

Quando escolhemos um par de brincos, nem imaginamos que esse acessório tem uma história.
Antigamente, os brincos eram considerados de uso exclusivo masculino e o registro documentado do brinco mais antigo encontrado pertenceu a um homem, o rei sumério que governada a cidade-estado de Ur (atual Iraque).
Há relatos de que a primeira função dos brincos era espantar espíritos malignos. Naquela época, acreditava-se que os espíritos entravam nos corpos através dos orifícios. A humanidade então criou um acessório para cobrir o orifício da orelha.
Esse acessório também estava associado aos piratas. Segundo os historiadores, o uso de brincos por um pirata significava que ele havia dado a volta ao mundo ou, que pelo menos, teria atravessado a Linha do Equador.
Os marinheiros usavam brincos para que, quando morressem, pudessem pagar o próprio funeral e ter um enterro digno.
Na Ásia e no Oriente Médio, onde estão os primeiros registros, os brincos eram usados pela nobreza, para indicar uma posição social.
As paredes esculpidas e muros remanescentes da Pérsia Antiga revelam que os soldados desse império também usavam brincos.
Já, nas estátuas egípcias, os brincos eram usados pelos gatos para lembrar de sua santidade.
O BRINCO NOS DIAS DE HOJE
Passada a Idade Média, onde os brincos perderam sua popularidade e os penteados tomaram seu lugar, o adereço conseguiu reerguer-se e ganhar de novo o status de acessório indispensável, principalmente na corte inglesa.
Durante os anos 60, as comunidades hippie, artística, gay e musical aderiu aos brincos e usaram de várias formas, seja como simples adereço ou até mesmo como protesto.
Essa adesão, que antes era restrita a essas comunidades, passou a ser tendência no mundo todo e o uso de brincos por parte dos músicos e atletas masculinos ajudou a estabelecer uma maior aceitação por parte dos homens.